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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

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Por mais que você tente, as vezes não ira adiantar...
Você sempre irá se machucar... até na menor das hipóteses 
Queria lhe escrever uma, duas, cinco ou sete cartas, mas me falta vocabulário e coisas a dizer. Talvez também me faltem sentimentos e uma dose a mais dessa ardência que hoje veio incomordar-me a garganta. Falta um pouco dessa melancolia toda deixada pelas tuas pegadas, pegadas estas que o mar acabou por levar.                      
Dor de sofrer por amor ou algo parecido você entende, não entende? Você já deve saber como é escrever todas essas coisas sem sentido, talvez até sem remetente, sem destinatário, sem nada… Até porque já há algum tempo deixei de saber quem sou eu. E tenha certeza de que não relerei e muito menos lhe enviarei estes rabiscos, que de forma alguma podem ser chamados de carta. Escrevo por escrever. Escrevo, porque quando escrevo, parece que o coração fica mais leve, parece que fica mais pesada é a respiração, enquanto eu tento me lembrar daquela tua ultimas palavras...
Porque você me levou tudo, até o meu último pedaço. Me deixou em pequenos fragmentos. Por pouco não me leva também em lembranças, por pouco não leva a parte reserva de um coração já quase sem tamanho que você deixou. Pois é. Só deixou uma parte, pequenos resquícios. E é isso que sou: sou as sobras que você deixou, a lágrima que você colocou no lugar do riso.
Desculpe-me por essa coisa toda tão clichê, é que sabe como é: sempre fui assim, tão sensível e óbvio e romântico. 

Pois não mais pretendo mudar meu jeito de ser único e exclusivamente por sua causa.