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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Uma vida

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Sempre tomamos decisões porque temos o dever, e não é porque gostamos o não
Não gosto de mares, gosto das alturas. Meu coração sempre esteve  lá no céu...
Na profundeza de todos os  rios e dos mares está a incerteza da vida, está todo o risco que eu nunca tive coragem de correr. Tenho e não tenho asas ao mesmo tempo. 
O meu olhar sempre se voltou para as estrelas de todas as noites. 
Nada de pés no chão. porque viver no chão, se podemos voar ? mais pareço que estou  preso a uma canção desconhecida trazida pelo vento.
O amor sempre me pareceu uma canção sofrida e alegre que eu ouvia sempre ouvia mais não conseguia enxerga-la  
Eu a ouvia tocando entre as pedras aonde o sol bate toda manha no mar. 
Eu a sentia descer com a chuva na cidade. Eu a via suspirar nos ombros das montanhas e ia atrás. Mas eu realmente nunca a achei, nunca achei um pote de ouro no fim do arco-íris, sombras de uma felicidade que suspeito não ser para mim. E se continuo a seguir esse caminho com esse pensamento é porque sou teimoso!
Minha vida é um castelo de areia. Em verdade, toda vida é um castelo de areia, pois ele é frágil na beira da praia pois a onda por vir e destruí-la de destino incerto. 
O vento vem e o espalha por todos os lados. De grão em grão, a vida vai se dividindo aos poucos, sem deixar paredes...
Amar é tão profundo quanto um mar traiçoeiro que sempre nos cobre de dúvidas, de temores e névoas deixando-nos cegos 
Tapo com cera os meus ouvidos para não mais ouvir o canto das sereias.
O céu é mais claro, o céu é mais verdadeiro. Prefiro dormir debaixo dele, sob o seu manto de estrelas. O céu é verso escrito no tempo. O céu é poesia...


E na madruga acho minhas inspirações olhando as estrelas para escrever...

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