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sábado, 27 de agosto de 2011

Novos poetas e Nenhum poema

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Essas vontades repentinas que nos arrebatam e nos fazem dizer coisas bonitas são as melhores. Nos impulsionam a nos aventurar em uma tarefa quase impossível: Fazer os outros sentirem o que se passa aqui dento. A gente sempre tem que deixar o outro saber como a gente se sente com ele enquanto ele ainda pode escutar. Hoje em dia é tudo tão efêmero. Se embriagar de amor ainda é quase transbordar e oferecer um pouco disso para o resto da humanidade tão necessitada. Hoje vejo muitos poetas, mas poesia não encontro em quase lugar nenhum. Hoje vejo muita gente escrever, mas o prazer da escrita não está presente em suas palavras. Gosto de ler e me deixar levar pelas palavras, gosto de provar cada frase como um sommelier (degustador de vinho) prova um vinho raro. Quero ver cada um em suas palavras e não o que eles pensam que me fazem ver. Essa vontade repentina de escrever me estonteia a ponto de me fazer largar qualquer coisa para escrever, antes que meu texto me abandone. Espero que os outros sintam o que eu sinto pelas minhas palavras e frases confusas. Espero que me achem um bom vinho...