É impressionante como estamos sempre escrevendo para alguém. Esteja esse alguém sabendo ou não. Seja esse alguém um amor, ou uma amizade. Seja de perto ou de longe. Seja para o amor, seja para a vida. Seja esse alguém um outro, ou até mesmo você. Mas sempre, cada letrinha ali tem um dono. Cada detalhe citado pertence a alguém. Muitas histórias contadas que já aconteram ou ainda estão por vir. Mas sempre há um dito destinatário. Eu por exemplo; já escrevi para o amor, para a dor, para a saudade. Para um anjo, para um amor. Outra vez, até mesmo para o passado e o futuro. Já escrevi pra gente de longe, pra gente de perto. Para amigos recentes, para amigos antigos. Já escrevera certa vez sobre mim também. E não pretendo ficar por aqui.. Meu modo de liberdade é esse; escrever. Pois me liberta, me anima. Me cura certas dores. Assim como ler, escrever se torna com o tempo, um grande refúgio. Quem também escreve, os males espantam…