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sábado, 12 de novembro de 2011

Vida de um Casal

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A vida de um casal não é tão fácil quanto parece. É necessário tantas pequenas coisas, que fica até difícil de lembrar delas a todo instante. Ainda não descobri todos os segredos, e provavelmente nunca o farei. Mas o pouco que sei é suficiente. Sei que, para ter uma vida a dois é preciso coragem. Coragem para aceitar novos limites, coragem para expor a sua opinião, coragem para fazer promessas que será capaz de cumprir, coragem para ouvir um ‘não’ e aceitá-lo quando for preciso. Para ter um vida a dois é preciso sabedoria. Precisa saber o que é realmente importante, saber controlar os ciúmes, saber quando deve se calar e quando não deve, saber escolher as palavras, saber o que é certo e o que não é mais. Numa vida a dois, é preciso entender que algumas coisas mudam. Algumas delas ficam mais simples, outras mais complicadas. Algumas coisas devem ser ignoradasalgumas corrigidas e outrasesquecidas. É importante saber ainda que algumas decisões não podem mais serem tomas sem consultar o outro, isso é mais importante que se imagina. Para ter uma vida a dois é preciso confiança. Confiar no outro e confiar em si mesmo, ter no coração a certeza de que não será decepcionado, mas ter a consciência de que é isso que é esperado da sua parte. Para ter uma vida a dois é preciso cumplicidade. Participar de uma vida que não é a sua, viver uma rotina desconhecida, com gostos e preferências diferentes. Para ter uma vida a dois é preciso carinho e atenção. Não hesite nas palavras, não tenha medo das demonstrações, não seja complacente com os sentimentos, não perca tempo para dizer um ‘eu te amo’ numa hora inesperada, num lugar não programado. Saiba ouvir com paciência. A paciência é uma virtude de poucos, felizes os que a possuem. Mas,acima de tudo, para ter uma vida a dois é preciso amor. Tem que olhar no fundo dos olhos da outra pessoa e saber que é esta pessoa que você quer olhar todos os dias ao acordar. Tem que sentir o coração doer quando estão longe um do outro. Tem que sentir as mãos suando, um arrepio na espinha e um frio no estômago quando sabem que vão se encontrar. Tem que não conseguir imaginar sua vida sozinho desde que se conheceram. Tem que encontrar nas diferenças, a igualdade. Tem que encontra no outro a sua própria essência.