Dedicado a Aninha
Não sei se Deus fez nossa fases da vida parecidas com portas fechadas, só você saberá abri-las no tempo e na hora certa, o segredo não é como abrimos, e sim entender como abre...
“A maioria das portas se abre girando a maçaneta para a direita. Estou diante de uma porta. Giro a maçaneta para a direita e a porta não abre... Então... Se eu tentar girar para a esquerda? Sim, posso abrir essa porta, basta compreender como está fechada, ao invés de ficar repetindo as maneiras como abri as portas anteriores.”As portas não se abrem sempre da mesma maneira. Os mesmos caminhos que nos levam ao êxito podem também ocasionar o fracasso. A substância que cura também pode matar. Tudo é uma questão da dose, do momento, da aplicação...
Veja o caso da repetição: repetir é uma das condições necessárias à aprendizagem.
Dizemos que alguém aprendeu determinada função, ação ou conhecimento, quando é capaz de repetir em situações idênticas ou semelhantes, a mesma sequência, raciocínio ou processo.
Porém, nossa capacidade de repetir nos conduz inúmeras vezes ao engano.
Aprendemos como abrir uma porta, generalizamos este processo e começamos a abrir todas as portas fechadas que encontrarmos... Até que um dia encontramos uma porta que, em várias tentativas, simplesmente, não abre...
Fomos enganados pelo hábito da repetição. Simplesmente, a maçaneta está ao contrário, ou o sentido da chave está invertido. O fato é que ficamos algum tempo paralisados, pensando porque a porta não abre se fizemos tudo direito?
Quando “congelamos” no processo de repetição, ocorreu apenas uma fase do processo de aprendizagem, mas não a mais importante delas: aquela que dá origem, conhecimento.
O conhecimento nos permitirá utilizar respostas diferentes diante de novos desafios.
Foi assim que reagimos diante da porta: As portas se abrem girando a maçaneta para a direita. Estou diante de uma porta. Giro a maçaneta para a direita e a porta não abre, logo... Não posso abrir essa porta ainda...
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